Tão verdade

“A great linguist was waiting at Akbar’s court, a visitor from a distant Western land: a Jesuit priest who could converse and dispute fluently in dozens of languages. He challenged the Emperor to discover his native language. While the Emperor was pondering the riddle, his first minister circled the priest and all of a sudden kicked him violently in the backside. The priest let out a series of oaths—not in Portuguese but in Italian. “You observe, Jahanpanah,” said Birbal, “that when it’s time to unleash a few insults a man will always choose his mother tongue.”

Excerto de The Shelter of the World, um conto de Salman Rushdie, February 25, 2008 - Revista New Yorker

“Um famoso linguísta estava à espera na corte de Akbar, era um viajante de uma longínqua terra do ocidente: um padre jesuíta capaz de conversar e argumentar fluentemente em dezenas de línguas. O padre desafiou o Imperador [Akbar] a descobrir a sua língua materna. Enquanto o Imperador ponderava sobre o enigma, o seu primeiro ministro andou à volta do padre e começou, subitamente, a dar-lhe violentos pontapés no traseiro. O padre soltou uma série de pragas – não em Português mas em Italiano. “Pode observar, Jahanpanah” disse Birbal, “que quando um homem solta uns quantos insultos, escolhe sempre a sua língua materna”. (tradução de Sara Rodrigues Pereira)

18 Janeiro 2008

Ao final do dia 18 de Janeiro deste ano a Baixa foi inundada por uma nuvem de humidade terrível. Contudo, apesar de ter ficado com o cabelo todo frisado, nem tudo foi mau. Consegui isto.


Não se vê muito bem, mas adoro o facto de parecerem aquelas fotografias antigas. Não sou nenhum Gerard Castello-Lopes, ou Cartier-Bresson, ou outros igualmente talentosos, mas quando a coloquei no computador, lembrou-me as deles.



Também tirei esta, também na Praça do Comércio. Muito artística (modesta...). Se olharem com atenção, conseguem ver um homem a andar, à direita. Parece uma mulher mas é um homem.


Para tirar esta, pus-me em pé em cima de um dos bancos de pedra que lá estão. Como não era a única a tirar fotografias por lá, visto estar uma atmosfera propícia a fotos, um homem tirou-me uma fotografia a tirar a fotografia! Se aparecer por aí uma fotografia de alguém em cima de um banco na Praça do Comércio, já sabem...

Secundíssima

Senti que esta ficava aqui abandonada.

Tem é pouca luz.

Dei-lhe uma amiga.

Primeiríssima

Iei!!

A minha primeira foto!

Tirei-a no dia 7 de Abril quando começou a chover. Resolvi abrigar-me no Rossio e o resultado foi este. Foi das únicas que saiu bem logo à primeira.

Comentem à vontade.